Nos programas de estimulação precoce, orientação
e mobilidade, há técnicas especializadas para
desenvolver o sentido de orientação usando o tato,
a audição e o olfato para se relacionar com os objetos
significativos que estão no ambiente. Assim,
a criança vai aprendendo a usar seus outros sistemas-guia.
O treinamento da orientação e da mobilidade permite
que a pessoa se movimente e se oriente com
segurança na escola, em casa, no trânsito, em locais
públicos etc., de acordo com sua idade.
No Brasil ainda predomina, em relação à deficiência,
uma concepção assistencialista, permeada de barreiras
sociais. Na maioria das vezes, o portador de
deficiência e sua família se sentem isolados, impotentes,
à espera de instituições, serviços médicos ou profissionais
que possam miraculosamente curar ou ‘consertar’
a deficiência.
Muitas famílias prolongam seus momentos de
angústia, ansiedade, conflitos, negação, sublimação,
frustração e até mesmo desesperança por não dispor
de informações e não encontrar interlocutores para
discutir sua problemática e para se identificar. Eles
precisam contar com locais e pessoas com quem
possam conversar e compartilhar não só os sofrimentos,
mas também os momentos de alegria, as
conquistas e vitórias.
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